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Foto do escritorEstadão Goiano

Entrega do 1º hospital de campanha federal deve ocorrer dia 21 de maio, diz governo de Goiás.


O 1º hospital de campanha construído pelo governo federal para enfrentar a pandemia do coronavírus, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, deve ser repassado ao governo estadual no dia 21 de maio, segundo o governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM), informou nesta terça-feira (12).


Também de acordo com ele, a estrutura está pronta, mas deve ser entregue sem leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


"Está planejado para que dia 21 seja repassado a nós. Daremos a equipe médica e de enfermagem para funcionamento do hospital de Águas Lindas", afirmou o governador em entrevista à CBN Goiânia.

O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que a infraestrutura a cargo do órgão está em fase de conclusão e "encaminhou ofício na última quinta-feira (7) ao governo do estado de Goiás explicando que já poderia ser dado início à contratação dos meios necessários ao pleno funcionamento do Hospital de Campanha".

Também de acordo com o texto, o governo de Goiás precisa providenciar os recursos humanos, equipamentos, medicamentos, entre outros, em até 15 dias após a notificação. O Ministério da Saúde complementa que está sendo "providenciando Acordo de Cooperação Técnica com o Governo do Estado a respeito das responsabilidades". Durante a entrevista à CBN, o governador explicou ainda a preocupação que tem em não receber o Hospital de Campanha com leitos de UTI, os quais, segundo ele, estavam no planejamento inicial da unidade.

"O governo federal nos entregaria 40 leitos de UTI com monitores e respiradores, e 160 leitos de enfermaria com toda a tubulação montada. Mas a última informação é que vão entregar os 200, mas o único ponto que vão poder sustentar é a canalização de oxigênio", disse.

Caiado disse que, sem essa estrutura mais complexa para atendimento de casos mais graves, teme enfrentar dificuldades com pacientes que precisem ser entubados ou usar respiradores.

O MS alegou que ficou responsável pelo "pagamento da mobilização, construção e locação mensal da estrutura montada, além do fornecimento de oxigênio e suplementar de energia elétrica por geradores".

De acordo com Caiado, a Organização Social (OS) que deve fazer a administração da unidade de saúde já foi selecionada. O nome dela não fora divulgado até as 9h45 desta terça-feira. Proposta inicial A construção do Hospital de Campanha começou no dia 7 de abril e foi concluída no dia 23 do mesmo mês. À época que o hospital foi anunciado, o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a obra custaria R$ 10 milhões.

O Ministério da Infraestrutura foi o responsável pela contratação da equipe mobilizada e pela manutenção durante quatro meses. O terreno que usado foi terraplanado pela Prefeitura de Águas Lindas de Goiás e conta com instalações de gás, água, energia e esgoto.

Segundo o governo federal, foram feitas as estruturas principal e anexa da unidade. Elas são formadas pelos 200 leitos e áreas para refeitório e alojamento dos profissionais de Saúde. Ainda de acordo com o governo, o hospital foi entregue com a estrutura de lonas, piso, divisórias e mobília das tendas de apoio. O governo federal é responsável por todo o custeio da unidade. O governo de Goiás fica responsável pela operação, oferta de maquinário, insumos e recursos humanos.

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